Imagine a lenha necessária para manter todas essas chamas acesas, o volume de fumaça emitida por elas e então você terá uma ideia dos impactos causados ao meio ambiente.
O projeto Fogões + Eficientes, realizado pelo Instituto Perene, torna essa realidade mais sustentável, respeitando todo o contexto cultural e social que existe em torno do uso de fogões à lenha no Brasil. Um grande desafio enfrentado com a construção de fogões ecoeficientes, uma tecnologia de transição para formas mais sustentáveis de cozinhar.
Os fogões ecoeficientes são construídos com uma tecnologia que reduz a quantidade de lenha utilizada nos fogões tradicionais, diminuindo a degradação do ecossistema local para a retirada de lenha. Com esse avanço de construção, também há redução na retenção de fumaça dentro de casa, contribuindo com a qualidade de vida das famílias.


Para promover um impacto socioambiental ainda maior, o projeto também está implantando quintais agroflorestais. Uma forma de uso do solo que combina, em uma mesma área, quatro tipos de cultivos para associar a produção de alimentos e a preservação das florestas: perenes, semi-perenes, ciclo-curto e eventual.
Os quintais agroflorestais são uma solução viável para que a agricultura familiar se desenvolva de forma harmoniosa com a natureza. Esse sistema diversifica as espécies que podem ser utilizadas como fonte de renda em um mecanismo que contribui para a conservação do meio ambiente. A meta do projeto é criar 1.000 quintais agroflorestais.
Imagine a lenha necessária para manter todas essas chamas acesas, o volume de fumaça emitida por elas e então você terá uma ideia dos impactos causados ao meio ambiente.

O projeto Fogões + Eficientes, realizado pelo Instituto Perene, torna essa realidade mais sustentável, respeitando todo o contexto cultural e social que existe em torno do uso de fogões à lenha no Brasil. Um grande desafio enfrentado com a construção de fogões ecoeficientes, uma tecnologia de transição para formas mais sustentáveis de cozinhar.
Os fogões ecoeficientes são construídos com uma tecnologia que reduz a quantidade de lenha utilizada nos fogões tradicionais, diminuindo a degradação do ecossistema local para a retirada de lenha. Com esse avanço de construção, também há redução na retenção de fumaça dentro de casa, contribuindo com a qualidade de vida das famílias.

Para promover um impacto socioambiental ainda maior, o projeto também está implantando quintais agroflorestais. Uma forma de uso do solo que combina, em uma mesma área, quatro tipos de cultivos para associar a produção de alimentos e a preservação das florestas: perenes, semi-perenes, ciclo-curto e eventual.
Os quintais agroflorestais são uma solução viável para que a agricultura familiar se desenvolva de forma harmoniosa com a natureza. Esse sistema diversifica as espécies que podem ser utilizadas como fonte de renda em um mecanismo que contribui para a conservação do meio ambiente. A meta do projeto é criar 1.000 quintais agroflorestais.
Metas
Os fogões ecoeficientes
1. Isolamento do fogo
As chamas isoladas evitam que o calor escape para o corpo do fogão e que seja direcionado apenas para a panela. O isolamento deve ser feito de materiais leves, resistentes ao calor e prontamente disponíveis.
2. Câmara de combustão interna
Uma câmara de combustão interna curta é colocada diretamente acima do fogo para fornecer um fluxo de ar adequado, intensificando o calor e aumentando o contato entre as chamas e a fumaça. A câmara é isolada termicamente e seu comprimento tem três vezes o seu diâmetro.
3. Queima somente das pontas da lenha
Na operação do fogão recomenda-se aquecer e queimar as pontas dos gravetos ao entrarem no fogo. A entrada estreita para a lenha incentiva essa prática. Aquecer apenas a parte da madeira que está em combustão reduz a produção de fumaça e outras emissões perigosas.
4. Regulagem do fogo
O calor alto e baixo é regulado pelo número de gravetos no fogo. A temperatura pode ser controlada aumentando ou reduzindo a quantidade de lenha queimando ao mesmo tempo.
5. Fluxo de ar adequado
Mantendo um bom fluxo de ar através do combustível durante a queima. Um fluxo adequado de ar ajudará a garantir um fogo em alta temperatura.
8. Suporte para lenha
O suporte, em formato de grelha, levanta os gravetos do piso da câmara de combustão e assegura que o ar flui abaixo e acima do combustível, para melhor combustão.
7. Área transversal constante
A abertura para o fogo, o tamanho dos espaços dentro do fogão por onde passa o ar quente e a chaminé têm a mesma área, mantendo a passagem de ar pelo fogão constante.
6. Fluxo baixo produz fumaça e excesso de carvão.
A entrada e a saída de ar precisam estar sempre desobstruídas. O fogão foi planejado para ter um fluxo de ar ideal para que a chama aqueça com máxima eficiência sem produzir fumaça em excesso.
9. Isolamento térmico
Evita que o calor eleve a temperatura da estrutura do fogão e o direciona o calor apenas à panela, reduzindo assim, o tempo de cozimento e economizando combustível.
10. Maximização da transferência de calor com intervalos adequadamente dimensionados.
Este princípio refere-se a fogões, como os deste projeto, em que o fogão tem aberturas sobre as quais são colocadas as panelas.
Os fogões ecoeficientes
1. Isolamento do fogo
As chamas isoladas evitam que o calor escape para o corpo do fogão e que seja direcionado apenas para a panela. O isolamento deve ser feito de materiais leves, resistentes ao calor e prontamente disponíveis.
2. Câmara de combustão interna
Uma câmara de combustão interna curta é colocada diretamente acima do fogo para fornecer um fluxo de ar adequado, intensificando o calor e aumentando o contato entre as chamas e a fumaça. A câmara é isolada termicamente e seu comprimento tem três vezes o seu diâmetro.
3. Queima somente das pontas da lenha
Na operação do fogão recomenda-se aquecer e queimar as pontas dos gravetos ao entrarem no fogo. A entrada estreita para a lenha incentiva essa prática. Aquecer apenas a parte da madeira que está em combustão reduz a produção de fumaça e outras emissões perigosas.
4. Regulagem do fogo
O calor alto e baixo é regulado pelo número de gravetos no fogo. A temperatura pode ser controlada aumentando ou reduzindo a quantidade de lenha queimando ao mesmo tempo.
5. Fluxo de ar adequado
Mantendo um bom fluxo de ar através do combustível durante a queima. Um fluxo adequado de ar ajudará a garantir um fogo em alta temperatura.
8. Suporte para lenha
O suporte, em formato de grelha, levanta os gravetos do piso da câmara de combustão e assegura que o ar flui abaixo e acima do combustível, para melhor combustão.
7. Área transversal constante
A abertura para o fogo, o tamanho dos espaços dentro do fogão por onde passa o ar quente e a chaminé têm a mesma área, mantendo a passagem de ar pelo fogão constante.
6. Fluxo baixo produz fumaça e excesso de carvão.
A entrada e a saída de ar precisam estar sempre desobstruídas. O fogão foi planejado para ter um fluxo de ar ideal para que a chama aqueça com máxima eficiência sem produzir fumaça em excesso.
9. Isolamento térmico
Evita que o calor eleve a temperatura da estrutura do fogão e o direciona o calor apenas à panela, reduzindo assim, o tempo de cozimento e economizando combustível.
10. Maximização da transferência de calor com intervalos adequadamente dimensionados.
Este princípio refere-se a fogões, como os deste projeto, em que o fogão tem aberturas sobre as quais são colocadas as panelas.
Quintais agroflorestais
Existem diversos arranjos possíveis, desde sistemas que podem se aproximar de uma vegetação nativa até sistemas mais simplificados, conhecidos como policultivos. É um sistema que pode fazer grande diferença na vida de famílias que vivem da agricultura familiar, devido a diversidade de espécies para gerar renda, ao mesmo tempo em que contribui para a preservação do meio ambiente.
Elementos perenes
Espécies arbóreas, frutíferas, madeiráveis ou adubadoras. Captam nutrientes mais profundos do solo e possibilitam renda a médio e longo prazo.
Elementos semi-perenes
Espécies implantadas no início do sistema, que permanecem por dois a três anos e possibilitam geração de renda a curto e médio prazo.
Elementos de ciclo curto
Componentes agrícolas que também possibilitam renda para o agricultor a curto prazo, como por exemplo: grãos, leguminosas, hortaliças, etc.
Elemento eventual
Componente animal que possibilita a diversificação da renda.
Capacitação e intercâmbio
O projeto tem entre suas estratégias descentralizar conhecimentos, com o objetivo de proporcionar às comunidades a autonomia no processo de desenvolvimento socioambiental das regiões. Com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) serão realizadas capacitações em três frentes.
Formação de pedreiros para atuarem na construção de fogões ecoeficientes, visando a multiplicação de fogões mesmo após a conclusão do projeto; Formação de produtores rurais nas metodologias para implantação de quintais agroflorestais; Treinamento de gestores públicos e gestores de ONGs para fortalecimento das iniciativas de desenvolvimento socioambiental.
Transparência
O Instituto Perene estabeleceu, junto com a Caixa, cinco frentes de trabalho: Seleção de Agentes; Treinamento de Agentes; Reunião de Engajamento; Distribuição das Cartilhas de Uso e Manutenção e Visitas de Engajamento. Em cada uma dessas cinco frentes há diversos itens que contemplam todas as ações necessárias para entregar os 7.000 fogões ecoeficientes e os 1.000 quintais agroflorestais. Confira as entregas.